No Flamengo, no Real Madrid, na Copa do Mundo: Vinicius Jr. nunca foi o 'menino Vini'
Vinicius Jr. fez seu primeiro jogo no profissional do Flamengo, o time mais popular do Brasil, com 16 anos. Com 18, estreou no Real Madrid, o maior clube do mundo. Aos 19, vestiu a camisa da maior seleção do planeta. Com 22, joga uma Copa do Mundo, como titular.
A história do camisa 20 não é inédita. Vários outros jogadores talentosos como ele também tiveram a precocidade como marca.
Mas existe uma diferença muito grande entre Vinicius Jr. e a maioria dos grande jogadores que passaram por tantas coisas grandes no futebol tão jovens.
O atacante nunca foi um menino deslumbrado em campo e fora dele. Desde a adolescência, suportou críticas, muitas injustas, e várias ironias canalhas. Apanhou de adversários, sofreu ofensas racistas.
Nunca abaixou a cabeça, desde os 16 anos. Trabalhou, respondeu a tudo jogando bola.
Já escrevei que Vinicius Jr. é o jogador jovem mentalmente mais forte que o Brasil produziu em décadas.
Na Copa do Mundo do Qatar, mais uma vez demonstra isso.
Nos dois primeiros jogos do Brasil, ele esteve entre os três melhores do time de Tite, que agora não tem nenhum argumento mais para colocá-lo no banco.
Ignorou provocações. Driblou, deu passe para gol. Marcou uma vez, mas o tento foi anulado.
Vinicius Jr. sempre teve a alegria de um menino para jogar bola. Mas nunca foi o "menino Vini" irresponsável e infantil em campo. Profissional, no melhor da palavra, desde os 16. Seja no Cariocão como numa Copa do Mundo.
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