Casagrande pede Ancelotti e Falcão na Seleção e coloca Abel como segunda opção: "Acostumado a vencer"

Neste domingo, Walter Casagrande participou do Mesa Redonda, da TV Gazeta, e comentou sobre o futuro da Seleção Brasileira. O ex-jogador afirmou que o nome certo para assumir o comando do Brasil é Carlo Ancelotti, que atualmente dirige o Real Madrid-ESP.

Para ajudar o italiano, aliás, a indicação do comentarista é que a CBF contrate Paulo Roberto Falcão como diretor. O atual coordenador esportivo do Santos jogou com Ancelotti na Roma-ITA e tem uma ótima relação com o técnico até hoje.

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"Ancelotti, com Falcão de diretor técnico. O Falcão passaria tudo para ele, imprensa, cobrança, torcida… seria uma ajuda muito grande. Fora esse, prefiro o Abel. Você pode esperar até três anos para um treinador. A Fifa fez as Eliminatórias ficarem inúteis. Prefiro Ancelotti, com Falcão", disse no Mesa Redonda.

Caso a contratação de Ancelotti não se concretize, Casagrande gostaria de ver Abel Ferreira no banco de reservas da Seleção. O português está no Palmeiras desde o final de 2020 e, desde então, soma seis títulos..

"O Abel não faz três anos que está no Brasil e ganhou todos os títulos. Não tem um torneio na América do Sul que ele não ganhou com o Palmeiras. Treinador acostumado a vencer. O Brasil não ganha a Copa do Mundo há anos. O Tite não deixou nada de legado. O Abel está no Brasil há um bom tempo, sabe se relacionar…Não dá mais para testar treinadores", opinou.

Symon Casagrande, filho do ex-jogador, também esteve no estúdio do programa da TV Gazeta neste domingo e deixou a sua opinião sobre o futuro técnico do Brasil.

"Prefiro o Abel, Dorival ou Diniz. Tem muitos jogadores que atuam aqui que merecem ser convocados. O Abel merecia, não sei se quer", comentou o aluno do curso de pós-graduação em Jornalismo Esportivo da Faculdade Cásper Líbero.

"Temos vários jogadores jovens bons o suficiente para fazer a Seleção voltar a respeito, temos o Endrick, Vitor Roque, Ângelo, Marcos Leonardo e outros que vão aparecer. Temos jogadores bons, mas pensamos muito mais no resultado do que na criação de um jogador. Não se treina mais fundamentos. A gente tinha a qualidade técnica como diferencial e perdemos isso. Vários atacantes rápidos, fortes e habilidosos e que não sabem finalizar. É um problema do nosso futebol. Temos que rever os conceitos da base", completou o ex-goleiro.

A Seleção Brasileira voltou a campo pela primeira vez após a Copa do Mundo de 2022 neste sábado. A equipe foi dirigida pelo interino Ramon Menezes e perdeu por 2 a 1 para Marrocos.

Na opinião de Casagrande, a convocação do treinador do sub-20 até foi boa, mas ele pecou na hora de montar a escalação titular para o amistoso contra os africanos.

"Eu gosto do Ramon. Achei a convocação ótima, faltou o Martinelli, que está jogando muito. O Pedro também seria justo estar, tem que fazer parte do ciclo. Agora, eu achei que o Ramon escalou mal o ataque. Ele inverteu o Rony e o Rodrygo. O Rodrygo nunca jogou de costas para o gol, essa não é a característica dele. Ele não pegou na bola", analisou.

"E ele colocou o Rony na direita para marcar lateral.  Acho que o Ramon se equivocou na escalação lá na frente. O Ramon me decepcionou do meio para a frente, influenciou negativamente", finalizou.