F1 volta a ser criticada por Indianápolis

Doug Boles

A Fórmula 1 foi criticada pelo Indianapolis Motor Speedway por supostamente usar uma das marcas registradas da pista.

O IMS, que sedia a famosa 500 Milhas de Indianápolis todos os anos, questionou o uso do termo “O Maior Espetáculo das Corridas” pela F1 duas vezes no ano passado ao promover sua própria competição.

O termo é uma marca registrada da Hulman and Company, proprietária do IMS por várias décadas antes de vender para Roger Penske há cinco anos, desde 1986.

Ele foi usado duas vezes – primeiro em um vídeo promocional do GP de Las Vegas, quando o evento foi chamado de “o maior espetáculo de corrida do planeta”, e novamente quando o rapper LL Cool J se referiu à categoria como “o maior espetáculo do automobilismo” na apresentação dos pilotos antes do GP de Miami .

Doug Boles, presidente do IMS, confirmou no ano passado que teve discussões com autoridades da Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da F1, sobre as supostas infrações.

No entanto, na preparação para a nova temporada da F1, um narrador chamou a F1 de “o maior espetáculo do automobilismo” em um segmento da emissora americana ESPN.

Boles deu uma declaração ao IndyStar em resposta, expressando uma nova decepção com o uso do termo.

“Nós estamos cientes da utilização de nossa marca no que parece ser um spot promocional de transmissão”, disse Boles no comunicado.

“Iremos novamente abordar o assunto com as pessoas adequadas e estamos preparados para tomar todas as medidas possíveis a fim de proteger a propriedade intelectual de nossa marca”.

“Continua sendo decepcionante que os outros não consigam criar a sua própria identidade de marca sem infringir a nossa”.

A expressão também foi usada por outra categoria rival quando a NASCAR postou um vídeo em sua conta no Threads na semana passada com o slogan: “O maior espetáculo das corridas”.

No entanto, o post foi rapidamente excluído.

“Parece-me que foi um erro honesto”, comentou Boles. “Mas se eles tivessem continuado, com certeza teríamos conversado”.