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Ronaldo vai vender o Valladolid após rebaixamento? Fenômeno responde e ainda rebate 'radicais' da torcida: 'Nos pedem dinheiro'

No último domingo (4), o Valladolid encerrou sua tenebrosa temporada com o rebaixamento em LaLiga.

Já nesta segunda-feira (5), o ex-jogador Ronaldo "Fenômeno", dono da equipe espanhola, concedeu coletiva para falar sobre o futuro da agremiação.

Questionado se pensava em vender o time e focar apenas no comando do Cruzeiro, R9 negou e afirmou que buscará resgatar o time da Segundona.

Ele ainda garantiu que o técnico Paulo Pezzolano, que chegou na reta final da temporada com o objetivo de evitar o rebaixamento, seguirá no comando.

"A situação financeira do clube é estável. Com o rebaixamento, obviamente torna-se mais difícil montar um elenco competitivo, mas temos gente muito capaz aqui que vai encontrar soluções. Estou seguro que montaremos uma equipe importante para subir de novo à 1ª divisão", apostou.

"Isso (boato de que ele poderia vender o Valladolid) saiu daqui da Espanha, ninguém falou nada disso no Brasil. Repercutiu no Brasil, mas a informação é da Radio Marca, da Espanha", seguiu.

"O (diretor de futebol) Fran (Sánchez) e Pezzolano vão seguir. São pilares importantes para nós e temos total confiança neles. Nosso projeto de volta à 1ª divisão é com eles", complementou.

Ronaldo também voltou a rebater as críticas dos torcedores por ter mudado o escudo do Valladolid, em um movimento que gerou revolta de boa parte dos apoiadores do clube.

Em tom forte, o "Fenômeno" detonou a parte "radical" da torcida e enviou recados.

"Cada vez que (os radicais) cantam para devolver o escudo, a maioria do estádio vaia. A torcida do Valladolid é muito maior do que algumas centenas de radicais que, obviamente, fazem muito barulho. Não vejo ninguém me tratar mal na cidade. Ando pelas ruas e sinto o carinho e o respeito dos torcedores, e isso me dá cada vez mais força", salientou.

"E esses mesmos radicais depois nos pedem dinheiro para comprar bandeiras. Há muita coisa em jogo, e os protestos não são por termos mudado o escudo... É porque eles não têm mais os mesmos benefícios de antes", finalizou.

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